#SomosFortes

NO TO - NÃO AO CORONAVÍRUS - COVID 19

PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19

III Torneio de Futebol da Páscoa "CANCELADO"

SOMOS DIFERENTES SOMOS FCFONTELAS DESDE 1925



terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Entrevista ao Prof. Zé Carlos

Em entrevista concedida ao site oficial do clube, o Prof. Zé Carlos fez o balanço desportivo da época 2021-2022, assim como da época atual até ao momento.




  Prof José Carlos Coelho, Coordenador Técnico para o Futebol 2022-23


FCF- Na época passada o Prof. Zé Carlos recebeu o convite da Direção do FCF no sentido de tomar conta dos destinos da Equipa Sénior como Treinador - principal, sendo que o fez a partir da 9ª jornada. Como surgiu o convite e o que o levou a aceitar este projeto?


PJC- Este convite surgiu através do Sr. Alves, presidente na altura do clube, e também do Sr. Queirós. Foram as pessoas que me abordaram. Sensibilizou-me a maneira humilde e honesta como colocaram a situação do clube e da equipa.


FCF- Como encontrou a equipa e que medidas implementou para alterar o que estava, no seu entender, menos bem?


PJC- Não encontrei uma equipa, encontrei um grupo de jogadores, cada um jogava por si, sem regras, sem qualquer plano de trabalho e compromisso. Taticamente e fisicamente muito fraco, não apresentava qualquer tipo de plano de trabalho efetuado. Tecnicamente tinha alguns elementos com alguma qualidade. Mentalmente um grupo destroçado, com os níveis de confiança a zero. Encontrava-se na tabela classificativa em último lugar, só com um ponto conquistado, com 5 golos marcados e 26 sofridos. Encontrei um grupo muito pior do que aquilo que imaginava. Mas no meio daquele grupo encontrei um grande capitão e acima de tudo um grande homem, o Flávio Fonseca, que foi peça importante para conseguirmos "endireitar" o grupo. Tive de começar tudo do zero, quer na reorganização de toda a estrutura de apoio, quer na planificação de treinos. No fundo tive que fazer uma pré-época, já com o campeonato em andamento (9ªJornada), portanto já com o comboio a todo o vapor. É claro que tudo isto foi muito complicado, correndo muitos riscos a nível físico e também organizativos e logísticos. As dinâmicas e exigências de treinos / jogos aumentaram e com isso trouxeram a queda / desistência de uma grande parte dos jogadores existentes no plantel. Conseguimos depois reforçar a equipa com jovens jogadores e com hábitos de trabalho, mais disponíveis mentalmente para as exigências solicitadas. Nesta fase difícil, também foi decisiva a intervenção e o apoio orgânico do clube, principalmente do presidente - Sr. Alves, porque foi preciso mudar mentalidades e determinados vícios enraizados e adquiridos. No fundo, tivemos que "partir muita pedra".


FCF- Quais as dificuldades sentidas ao longo da época transata?


PJC- As dificuldades que encontrei foram o que disse atrás, um grupo dividido em subgrupos, níveis de exigência muito baixos, sem hábitos de trabalho, sem cultura de exigência, desmotivados e desacreditados. Dos muitos anos de trabalho que tenho no futebol, este foi dos mais difíceis e complicados que tive até hoje.


FCF- Acha que as mudanças que implementou obtiveram o resultado esperado?


PJC- A classificação final fala por si só. Acabamos o campeonato em 14° lugar, entre 18 equipas, com 29 pontos. Quando peguei na equipa (9ªJornada) como disse anteriormente, estava no último lugar, com um ponto.


FCF- Que resultados foram obtidos?


PJC- Conseguimos acabar a época com uma dinâmica forte, capazes de discutir os jogos em qualquer campo, com qualquer adversário, olhos nos olhos, sem receios, com muita confiança e com uma evolução tático / técnica e principalmente mental, muito forte. Terminamos a época, como foi dito anteriormente, em 14° classificados, com 29 pontos obtidos. Num campeonato de 18 equipas, conseguimos ser ainda o 11° ataque com 49 golos marcados e a nível de golos sofridos não fomos os últimos, ainda ficaram cinco equipas atrás de nós. Para quem pegou numa equipa (9ªJornada) que estava em último, com um ponto, tinha o pior ataque (5 golos) e a pior defesa (26 golos) sofridos, só tem que se sentir orgulhoso e feliz pelo trabalho realizado. Posso até dizer que este trabalho realizado foi mais difícil que pegar num candidato ao título e ser campeão.


FCF- Depois de conhecer o Fontelas e a sua realidade no âmbito da Divisão de Honra Distrital o que lhe parece ser o caminho ideal a seguir no futuro?


PJC- O caminho a ser seguido pelo clube, é exatamente este que nós estamos a seguir, ou seja: apoiar e desenvolver os jovens do nossa região, dar oportunidades a todos os jovens que queiram continuar a evoluir no escalão sénior, num campeonato muito competitivo (AFVR), com clubes e jogadores muito experientes e maduros. O nosso objetivo é colocá-los a jogar, com uma exigência forte, mas com grande acompanhamento e carinho, sem pressão de obter resultados a qualquer preço. O mais importante é e será sempre que joguem num ambiente de confiança e respeito pelo seu desenvolvimento psicomotor e competitivo, sem queimar qualquer etapa. Que tenham um grande respeito e compromisso pelo clube e pelo grupo de trabalho. Fundamentalmente que cresçam e se divirtam a jogar futebol mas sempre com grande respeito e compromisso, pela orgânica que é o futebol. Eu sou daqueles que acredita muito nos jovens, o futuro está nos jovens e o futuro dos clubes passa por aí. Enquadrá-los e fazer deles melhores pessoas e melhores desportistas. Não ter receio de lhes dar oportunidades, de arriscar, sabendo nós que com isto corremos mais riscos de perder mais vezes, de falhar mais vezes, mas é um risco calculado e vale muito a pena passar por ele. Neste momento já temos uma melhor organização no clube, que nos permite dizer que o futuro será mais risonho, já começa aparecer um retorno, já começa aparecer uma luzinha ao fundo do túnel. Hoje a nossa equipa júnior já trabalha interligada com os seniores, quer na sua parte técnica / tática, de planeamento, quer no processo de aprendizagem dos jovens, que já começam aparecer e participar numa fase de mais exigência, na equipa seniores, fazendo que num futuro próximo o clube e estes atletas serão mais capazes para desempenhar as suas funções com mais competências.


FCF- Passando à época em curso. A Direção propôs-lhe continuar à frente da equipa sénior e paralelamente tomar conta da coordenação técnica dos diferentes escalões de futebol do Clube. Que nos tem a dizer sobre este novo projeto onde inclui os escalões sénior e de formação?


PJC- Este é um projeto muito importante, do meu ponto de vista. Um projeto arriscado, mas que pode servir para alavancar o clube, torná-lo mais conhecido, mais competitivo, mais dignificante e importante no nosso panorama desportivo. Sermos capazes de tornar o clube unido, sem divisões de escalão, neste caso entre os juniores / seniores. Não ter receio de apostar verdadeiramente nos nossos jovens, quer eles tenham já idade sénior, quer tenham idade Júnior. Fazê-los crescer numa exigência maior, num patamar onde as dificuldades são muito mais elevadas. Fazer ver ao nosso panorama desportivo que existem jovens de muita qualidade e que podem e devem ser potenciados, sem receio de qualquer espécie. Eles serão o presente e o futuro dos clubes em particular, e do próprio desenvolvimento das competições em geral.


FCF- A Direção também lhe propôs a escolha da equipa técnica, em especial do treinador principal para a formação. Que nos diz sobre isso?


PJC- Sim é verdade, isso faz parte para desenvolver o próprio projeto. O mesmo só podia avançar no meu ponto de vista, com a escolha do técnico que iria assumir a responsabilidade técnica da equipa dos juniores. Teria que ser uma pessoa que se identificasse com o grupo e com o projeto, que se identificasse com as ideias base, que a planificação e orientação dos microciclos / mesociclos seguisse muito o modelo de jogo e de treinos, que é elaborado no plano dos seniores. Escolhemos dar oportunidade a um jovem, que nos parece ter qualidades necessárias para desenvolver este trabalho. Um jovem treinador em quem eu acredito e confio, sabendo que é a primeira vez que orienta o escalão de juniores, mas é uma pessoa humilde, que sabe ouvir, e está recetivo a aprender, tem formação académica e tem o primeiro nível de treinador. Estarei cá sempre para o ajudar, vou fazer aquilo que também fizeram comigo, quando comecei a minha carreira de treinador. Acredito muito no trabalho e nas suas capacidades. Só lamento a saída do Presidente da altura (Sr. Alves), pessoa que não conhecia mas que tive o prazer de conhecer e verificar que se trata de um grande profissional, acima de tudo um homem de grande carácter e de compromisso. Foi uma grande perda para todos e acima de tudo para o clube a sua saída de presidente.


FCF- Que ações implementou para integrar a formação no Plano de Transição dos jogadores mais jovens para a também mais jovem equipa sénior da distrital?


PJC- Os jogadores juniores estão a ser paulatinamente enquadrados nas dinâmicas da equipa sénior, quer da parte dos treinos, quer da parte da competição. Porque acreditamos que esta é a maneira mais correta e assertiva para desenvolver as suas competências físicas, técnicas / táticas. Não existe e não vai existir qualquer tipo de pressão para que eles possam obter resultados imediatos. Tudo será feito para que tenham a maior tranquilidade possível, para que possam crescer /evoluir para patamares mais elevados e exigentes, sem quebras de confiança.


FCF- Como tem decorrido a, digamos, "relação" entre a equipa sénior e a integração da formação?


PJC- Quando se inicia qualquer atividade que seja, existe sempre alguma desconfiança, alguns desencontros de ideias. Quando as pessoas não estão habituadas a níveis de exigência altos e por vezes olham também muito mais para o seu umbigo do que efetivamente para o desenvolvimento do coletivo e mais concretamente para a coletividade. Olham mais para a luz, quando o segredo está na sombra do palco. Temos de saber criar mecanismos para efetivar os respetivos processos. Num projeto desta exigência é preciso quebrar muitas barreiras, para se ter sucesso nisto é preciso que todos trabalhem para o mesmo objetivo e por vezes isso é muito complicado, porque toda a gente olha muito para a luz. Neste momento posso dizer que o FC Fontelas, na minha modesta opinião e alicerçada na experiência de muitos anos na carreira do desenvolvimento desportivo, arrancou com um projeto pioneiro / corajoso e que no futuro trará retorno, vantagem para o desenvolvimento do próprio também o desenvolvimento da própria modalidade no distrito. As pessoas vão começar a olhar para os nossos jovens de outra forma. E claro que isto não vai ser nada fácil, porque existem muitos vícios / barreiras que é preciso quebrar. Eu acredito que este é o caminho do sucesso de um futuro próximo.


FCF- O futebol passou a contar esta época com a ajuda do Sr Manuel Barros como seu Diretor Desportivo. Foi uma mais valia para a modalidade?


PJC- O clube precisava de um Diretor Desportivo, mas não um Diretor Desportivo só de nome, que depois na prática não tivesse competência para efetivamente atuar como tal. O Barros surge neste projeto porque em primeiro lugar é um profissional de mão cheia, tem várias valências e é competentíssimo. E experiência no dirigismo, como Presidente do CCPAD. Depois, é um dos poucos amigos verdadeiros que tenho, crescemos juntos. Pessoa honesta, frontal e de grande compromisso e cumplicidade. Para mim, foi a melhor aquisição que o clube podia ter feito. Estou muito satisfeito e agradecido por o ter comigo a trabalhar. Posso mesmo dizer que ele já fez mais neste pouco tempo que tem de clube, que muitos. Espero que as pessoas do clube saibam reconhecer isso, porque pessoas como ele existem poucos no nosso dirigismo.


FCF- Passada a 1ª Volta da Divisão de Honra, e consultadas as estatísticas até onde se consegue obter dados oficiais das diferentes épocas, épocas 2015-16 e posteriores, que nos tem a dizer sobre os resultados obtidos até à data?


PJC- A época está a decorrer dentro dos objetivos traçados no início da competição, estamos em 14º lugar. Classificação obtida no final da época passada. Os objetivos desta época é ficarmos pelo menos na mesma classificação da temporada anterior. Estamos na 23ª jornada, ainda existem muitos pontos para disputar. O que a história do clube nos diz, é que nunca o clube, desde que se iniciou a Divisão de Honra da AFVR, na jornada atrás referida teve esta pontuação. Também existem outros recordes, que podíamos juntar. Hoje o clube já é respeitado por todos os adversários, quer jogue em casa quer jogue fora. Estamos no bom caminho, mas existe ainda um longo e difícil caminho a percorrer.


FCF- Estando já na segunda volta da Divisão de Honra, e começando logo por enfrentar equipas como o Mondinense, Régua e Sta Marta, entre outras, o que nos tem a dizer sobre o resto da época? O que nos esperará?


PJC- O calendário assim o determinou, nós temos que respeitar e cumprir o melhor possível esta fase da época. Estes são jogos, como costumo dizer, mais fáceis de disputar, porque a obrigação de ganhar e a pressão está toda do outro lado. A nós compete-nos jogar com qualidade, aproveitar estes jogos para melhorar as nossas competências, num nível de exigência maior. No fundo sairmos destes jogos vivos, mais fortes e mais capazes. Até ao final do campeonato teremos jogos em que a obrigação de ganhar e a pressão será nossa, isto se queremos evoluir e quisermos continuar a ter o respeito de todos e principalmente de nós próprios. Hoje já conseguimos jogar olhos nos olhos com qualquer adversário, em qualquer campo, sejam eles candidatos à subida ou não. Temos que ser capazes de sermos sempre um exemplo nos bons e nos maus momentos, sairmos de todos os campos de consciência tranquila. Tudo iremos continuar a fazer, para valorizar o nosso trabalho semanal. O mais importante para nós será a equipa / grupo, o resto virá por consequência desse trabalho, de exigência máxima do coletivo. Sabemos que cada vez será mais difícil, mas podem contar, que estaremos preparados e daremos sempre o máximo em todos os treinos e jogos, procurando aprender e evoluir em todos eles. Por último só pedimos, que nos deixem jogar, tenham respeito pelo nosso trabalho, não é por sermos uma equipa muito jovem que merecemos menos respeito e consideração que os outros, ou por sermos um clube mais humilde. Somos um clube quase centenário, que tem um grupo de pessoas que todos os dias se esforçam, se dedicam e muitas vezes com prejuízo das suas vidas pessoais, etc. Um grupo de jogadores jovens, que trabalha com um grau de exigência máxima, que o seu objetivo principal é evoluir para patamares mais elevados. Merecemos o respeito de todos.


O FCF agradece ao Prof Zé Carlos pelo seu trabalho desejando-lhe os maiores sucessos.

28 de Fevereiro de 2023

FCF / Monteiro deQueiroz

domingo, 17 de julho de 2022

OBRIGADO MISTER ISMAEL!


O FC Fontelas agradece ao Mister Ismael Mota [Treinador UEFA B (Grau II)] todo o seu empenho e dedicação ao "Fontelas" & "Fontelas - Formação" durante as três últimas épocas, nomeadamente 2019-20, 2020-21 e 2021-22, épocas em que 'reinou' a Pandemia COVID-19 - "Até por isso mereces o nosso respeito... a nossa maior gratidão. Mesmo em tempos como esses nunca largaste a estrada, a maior parte das vezes com a tua própria viatura, e dessa forma muito ajudaste a que os miúdos praticassem desporto! Fossem eles do Concelho, fossem eles de fora. Colaboraste no sentido de que o Clube fosse mais inclusivo. Foram tempos muito difíceis! Se fossem fáceis não seriam para nós! Daí o valor que te damos e a consideração que de nós mereces!"

Nas referidas épocas o Mister Ismael exerceu as funções de
-Diretor-técnico da Formação 2019-20/2020-21/2021-22;
-Treinador-principal de Iniciados - 2019-20;
-Treinador-principal de Juvenis - 2020-21;
-Treinador de GR/Seniores - 2020-21;
-Treinador-principal de Juvenis/Juniores - 2021-22;
-Treinador-principal dos Seniores - 2021-22 (Pré-época e Época até meados de novembro.21).

Recordamos as épocas 2012-13 e 2013-14 em que também estiveste ao serviço da Formação do FC Fontelas e obrigado mais uma vez!

Nesta nova etapa desportiva que inicias abraçando um novo projeto, o que mais te desejamos é o maior dos sucessos.

#FCF_IsmaelMota #UmDiaFontelasParaSempreFontelense

#OFCFContinuaSeuCaminhoRumoAoCentenário

"NÃO SE CONHECE O NOSSO VALOR
COMPARANDO-NOS COM OUTROS.
VALEMOS POR NÓS PRÓPRIOS!"


#97é97
#Desde1925
#FCFQuadrodeHonra
#SomosFortes
#Fontelas
#SomosFontelas
#FCFontelas
#FCFPhotoÁlbum
#SomosDiferentesSomosFCFontelas
#FCFontelasMemória
#FCFontelasFormação
#FCFMereceRespeito
#Porque97são97

in FCF | Departamento de Imagem e Comunicação
Fontelas, 17.jun.2022 

quinta-feira, 7 de julho de 2022

HINO DO FC FONTELAS

"Nos inícios de Maio último lembramo-nos de criar um Hino para o Fontelas. Existe o da Freguesia mas gostaríamos que existisse também um do Clube. Passaríamos a ter dois: o da Freguesia e o do FC Fontelas.

O Sr Manuel António, sócio do Clube e antigo dirigente, ficou encarregue de efetuar os contactos necessários à criação do nosso Hino.

Logo conseguiu com que o Sr Avelino Almeida, antigo atleta, Diretor e Presidente de Direção nos inícios dos anos 80 do séc. passado, criasse a letra em 4.maio.2022 e que temos a honra de apresentar publicamente:

'Hino

De azul e branco vestido
Com o brilho das estrelas
Sem nunca se dar por vencido
Aí vai o nosso Fontelas.

Tens nos pés, a força do Douro
Levas no peito uma história
Tu és o nosso tesouro
Dá nos mais uma vitória.

Fontelas lindo canteiro
Terra de gente fiel
Tens a bênção do teu padroeiro
A proteção de São Miguel.

Fontelas
Fontelas 
Fontelas
Viva o Fontelas.'


Agradecemos publicamente a atenção do Sr Avelino Almeida, um cidadão ilustre de Fontelas e do FC Fontelas.


Falta agora encontrar a música, estando este processo em andamento."

FC Fontelas, 2.julho.2022
Joaquim Alves,
Presidente do FCFontelas

sábado, 2 de julho de 2022

Entrevista ao Presidente Joaquim Alves

Em entrevista concedida ao site oficial do clube, o presidente fez o balanço da época 2021-2022, que entretanto chegou ao fim.


FCF - Sendo que não é fontelense e existe muita gente que não o conhece, conte-nos um pouco sobre si.

JA - Nasci e cresci na Régua até aos meus 15 anos, altura em que me mudei para Lisboa, onde vivi grande parte da minha vida. Trabalhei no Sporting CP, durante cerca de 30 anos, tendo tido o privilégio de trabalhar e de me relacionar com diversas personalidades e entidades, que muito enriqueceram o meu crescimento enquanto homem e profissional. No entanto, mantive sempre uma forte ligação às minhas origens, onde acabei por criar uma empresa ligada ao ramo automóvel de nome Godimcar, com o intuito de criar postos de trabalho para os meus irmãos. Mais tarde, com o evoluir da firma, acabei por criar a Imobiliária Irmãos Alves, dedicada à promoção e construção Civil, empresas que entretanto cessaram a atividade.
Em 2019 acabei por regressar e me fixar novamente na Régua, constituindo a empresa Régua Habita Lda, ligada à Promoção e construção Civil, sendo, atualmente, a minha atividade profissional.
Penso que não devemos ter uma postura de ser ou não ser fontelenses. Somos todos do Concelho e por isso temos que pensar em estarmos unidos quer seja na cidade quer em cada uma das freguesias.

FCF - Que análise faz da sua presidência durante este último ano?

JA - A análise é positiva e enriquecedora. Na verdade, e apesar das inúmeras dificuldades, faço um balanço deste ano bastante positivo. Estes Órgãos Sociais tomaram posse um pouco em cima do início da época o que, naturalmente, dificultou a preparação da mesma. Pois, logo no início tivemos alguma dificuldade ao nível do plantel e da equipa técnica, porém, acabamos por resolver esses problemas ao consolidar a equipa técnica em meados de Novembro com a entrada do Mister Prof. José Carlos e do Adjunto Nuno Velho. O Mister Ismael focou-se na Formação e no transporte dos Juvenis-Juniores para Oliveira, Mesão Frio e Baião, a quem, desde já, publicamente agradeço a sua disponibilidade durante as últimas três épocas para com a Formação em particular e para com o clube em geral. São pessoas como o Mister Ismael, um Homem do Fontelas, que os clubes precisam.
Acabámos por terminar o campeonato com 29 pontos, conseguindo a melhor pontuação que o Fontelas obteve na história da Divisão de Honra da AFVR. Começámos menos bem, acabámos bem melhor!


FCF - Quais as principais dificuldades sentidas ao longo da época?

JA - Sente-se imenso a falta de meios humanos, materiais e financeiros. O FC Fontelas é um clube de Freguesia não central, freguesia que não consegue alimentar humanamente as suas instituições. Para termos Futebol de Formação temos de salvaguardar o transporte dos atletas da escola para o treino e do treino para as suas residências, nomeadamente, Poiares, Canelas, Sedielos, Vinhós, Régua, Vilarinho dos Freires, Moledo, Oliveira, Mesão Frio e Baião. Nas épocas anteriores chegámos a transportar atletas para Galafura.
Esta é a zona onde fazemos as nossas captações para podermos ter atletas suficientes. Para podermos proporcionar a prática desportiva temos que ter atletas suficientes, caso contrário não podemos participar no campeonato.
O transporte de atletas da formação é uma das grandes necessidades que o clube tem, visto dessa forma podermos ter atletas oriundos da cidade, do concelho e arredores, fazendo com que os mais jovens pratiquem desporto, o que de outra forma não seria possível devido à dificuldade resultante do facto de, os mais distantes, residirem a uma distância média de 20km, o que não permite irem a pé para os treinos, como acontece com os clubes da cidade. Dessa forma, o transporte de atletas da Formação torna o Fontelas um clube mais inclusivo.

FCF - Uma das metas propostas pela Direção era o FCFontelas continuar a ser uma referência na prática e formação desportiva do concelho de Peso da Régua, tendo em quantidade e qualidade boa oferta para os jovens atletas. Considera que se conseguiu cumprir essa meta e o que se alterou na parte desportiva para esta meta ser cumprida?

JA - Nesta época passaram 40 atletas pela Formação, inscrevemos 38 atletas entre juvenis e juniores, sendo que 11, com média de idades de 17/18 anos, foram federados pela primeira vez, contribuindo dessa forma para o recorde de primeiras inscrições efetuadas na AFVR durante a época que chega ao fim. 6 desses atletas chegaram a jogar pela equipa sénior, sendo que 3 fizeram parte do plantel definitivo sénior.
Formamos dois colaboradores em SBV-DAE, nomeadamente, o massagista Sr António Correia e o Diretor Tiago Figueiredo. Está previsto para a próxima época a formação em SBV-DAE de mais dois elementos.




FCF - Nesta época foi notória a continuação da evolução da imagem do clube para o exterior, o clube continuou a investir na formação e nas redes sociais. Na sua visão esta mudança proporcionou a aproximação do clube às gentes da terra? Captou a atenção e interesse de novos sócios e atletas?

JA - Sim, relativamente à evolução da imagem do clube para o exterior, demos continuidade ao trabalho iniciado pela Direção do Prof. Fernando Trinta e, sob a responsabilidade do Sargento Queiroz, através da informação, divulgação e promoção nas redes sociais, o que fez com que as pessoas tivessem um maior interesse e acompanhassem mais o clube, vendo-se inclusivamente camisolas do clube de fontelas nas escolas. Até posso dar um exemplo: num torneio realizado na escola, uma das equipas participantes, que por coincidência foi a vencedora, usaram diversas camisolas do clube, assim como aumento de atletas a manifestar interesse em representar o Clube. E foi neste seguimento que procuramos identificar ex-atletas e ex-dirigentes do clube. Na nossa Gala conseguimos reunir três ex-presidentes do FCF, sentando-se na mesa principal quatro ao todo.

FOTO: ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA AEJAC
  
FOTO: ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA AEJAC

Enquanto que a aposta na formação é uma prioridade para o clube e de extrema importância para os jovens, principalmente, para os do concelho, terem possibilidade de praticar futebol, exigindo um grande empenho e esforço para proporcionar a todos as melhores condições e oportunidades, tendo sempre em conta diversos aspetos, como por exemplo as condições sócio-económicas de cada um.


FCF - Infelizmente os projetos desportivos da época ficaram inicialmente condicionados pela pandemia. Como foi gerido o sentimento de incapacidade perante a situação?

JA - Foi uma realidade que tivemos que lidar e que causou dificuldades a toda a sociedade, e no caso dos clubes como o Fontelas ainda mais. Das dificuldades sentidas, entre outras, posso referir, que nos vimos privados de alguns jogadores em diversos jogos e num plantel curto como o nosso faz muita diferença.
No entanto, a Direção e a equipa técnica sempre seguiram com grande rigor as indicações dadas pela Direção Geral da Saúde e pela AFVR, e aqui aproveito para agradecer o apoio e disponibilidade prestada pela farmácia Arrochela, na pessoa do Dr. João Barata, principalmente na realização dos testes de diagnóstico.

FCF - Pode deixar-nos um momento que irá ficar para sempre na sua memória?

JA - Tem sido uma experiência extremamente gratificante e uma honra desempenhar esta função. Têm sido diversos os motivos relevantes, mas destacaria a pontuação da equipa sénior, em que bateu o recorde de pontos na Divisão de Honra da AFVR e, também, a instituição da 1ª Gala do Clube, em que se homenagearam atletas, diretores e colaboradores que se destacaram ao longo da época e também a nossa equipa que foi Campeã da II Divisão da AFVR na época de 1996/97, realçando a homenagem ao falecido campeão e, também treinador da equipa sénior de 2010 Ricardo Teixeira, com o Prémio "Fundadores do FCFontelas" na Categoria "Saudade".
Esperamos que esta Gala tenha sido a primeira de muitas.











FCF - Para além dessas "conquistas", que outras "marcas" deixa no FCF?

JA - A pontuação obtida pelo Clube no escalão sénior e a instituição da Gala "Prémios Fundadores do FCFontelas”.

Recordo-me também de no início da época termos proporcionado à Formação um passeio de caiaque no Rio Douro com o objetivo de levarmos o Clube à cidade, o que muito agradou aos atletas. Desde já os meus públicos agradecimentos ao Sr Romarigo da Douro Aventura que lhes proporcionou esse passatempo. Este tipo de iniciativas e outras serão para ter continuidade.





Nos inícios de Maio último lembramo-nos de criar um Hino para o Fontelas. Existe o da Freguesia mas gostaríamos que existisse também um do Clube. Passaríamos a ter dois: o da Freguesia e o do FC Fontelas.

O Sr Manuel António, sócio do Clube e antigo dirigente, ficou encarregue de efetuar os contactos necessários à criação do Hino.

Logo conseguiu com que o Sr Avelino Almeida, antigo atleta, diretor e Presidente de Direção nos inícios dos anos 80 do séc. passado, criasse a letra em 4.maio.2022 e que tenho a honra de apresentar publicamente:

"Hino

De azul e branco vestido
Com o brilho das estrelas
Sem nunca se dar por vencido
Aí vai o nosso Fontelas.

Tens nos pés, a força do Douro
Levas no peito uma história
Tu és o nosso tesouro
Dá nos mais uma vitória.

Fontelas lindo canteiro
Terra de gente fiel
Tens a bênção do teu padroeiro
A proteção de São Miguel.

Fontelas
Fontelas 
Fontelas
Viva o Fontelas."

Agradeço publicamente a atenção do Sr Avelino Almeida, um cidadão ilustre de Fontelas e do FC Fontelas.



Falta agora encontrar a música, estando este processo em andamento.

FCF - Estando a época no fim, com que sentimento fica o presidente?

JA - Para começar, o sentimento que impera é o da saudade, aliado a uma grande satisfação e orgulho por ter feito parte de uma equipa de diretores unidos, dedicados e empenhados, extensível aos demais membros do clube, jogadores, treinadores, colaboradores, fazendo com que se enraizasse um verdadeiro espírito de grupo solidário.




FCF - Onde acha que o clube poderá chegar nos próximos anos?

JA - Acredito que chegará longe, tem capacidade para isso, pois tem boas instalações, bom ambiente, cooperativismo, está a criar uma forte e competente equipa de diretores e órgãos sociais, um excelente treinador, jogadores muito jovens com qualidade e com uma grande margem de progressão.





FCF - Por último, podia deixar uma mensagem aos sócios e simpatizantes?

JA - Apoiem o clube incondicionalmente e da forma como puderem, quer seja com a sua presença nos jogos e até nos treinos quer seja, contribuindo com aquilo que é possível a cada um, para que o Clube se torne cada vez maior. Pois, muito sinceramente, tenho muita esperança neste grupo.

Se me permite aproveito a oportunidade para agradecer:

- Aos Sócios e adeptos,
- Aos patrocinadores,
- Ao Município, pois sem este apoio, nada seria possível,
- Às Junta de Freguesia de Fontelas, União de Freguesias do Peso da Régua - Godim, União de Freguesias de Poiares - Canelas, Junta de Freguesia de Loureiro e Junta de Freguesia de Sedielos,
- Ao Sr. Zé Maria, Presidente da Junta de Freguesia de Fontelas, pois além de estar sempre presente, foi ele quem me lançou este desafio,
- Ao Sr. Toni Ferraz que sempre esteve ao meu lado,
- Ao Sargento Queiroz, um grande bem-haja, pelo empenho, dedicação, disponibilidade e boa disposição, por tudo o que tem feito em prol do clube, diria mesmo que é uma pessoa imprescindível em todos os momentos do Clube,
- Ao Mister Prof. José Carlos, pessoa de grande carácter, competente, líder, condutor de homens, responsável pela evolução da equipa, fica a minha enorme admiração, respeito e amizade,
- Ao Mister Ismael, treinador da formação, pela dedicação, pela aproximação que manteve com os atletas, inclusivamente efetuando diversos transportes, e quando no início da época fez falta na equipa Sénior, mostrou-se sempre disponível e presente, mesmo prejudicando a sua vida pessoal e familiar,
- À D. Natália Queiroz, pelo apoio que deu aos atletas da formação e seniores, com muita dedicação e carinho, cuidadora e com o lado maternal sempre presente,
- À D. Helena e à D. Isabel, também pelo associativismo e colaboração em todas as atividades e dinâmicas do Clube,
- Ao Sr. Mário, ao Sr. António (Massagista), ao Tiago Figueiredo, aos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua, ao Grupo de Cantares Rabelos do Douro, ao Centro de Dia da Casa de Povo de Fontelas, a todos o meu muito obrigado.

O FCFontelas agradece ao Presidente o seu empenho e deseja-lhe as maiores felicidades e os maiores sucessos, tanto ao nível pessoal como familiar e profissional.



Obrigado e bem-haja!

Fontelas, 2.julho.2022
FCF | DEPARTAMENTO DE IMAGEM E COMUNICAÇÃO

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Mister Ismael: o balanço das últimas três épocas - 2019-2020 a 2021-2022

Em entrevista concedida ao site oficial do clube, o Mister Ismael Mota fez o balanço das três épocas ao serviço da Formação e da Equipa Sénior do Futebol Clube de Fontelas



FCF - Sabemos que o Mister Ismael passou pela estrutura técnica do F. C. Fontelas por mais que uma vez. Conte-nos um pouco da sua passagem desportiva no clube.


IM - Sim, é verdade. Foram já cinco épocas ao serviço do F. C. Fontelas. Duas há cerca de sete épocas atrás com uma equipa de Iniciados, fazendo dupla com o Prof. Tó Félix, e estas últimas três épocas. Tinha acabado de fazer o Campeonato Nacional de Juvenis ao serviço do G. D. do Cachão ( Freguesia de Frechas, Concelho de Mirandela ) e tinha dito para mim mesmo que era o fim do ciclo da minha carreira de Treinador ( Nível II ) / Formador de Futebol de onze.


FCF - Como surgiu o convite para Treinador-principal da Formação do FCFontelas na época 2019/2020?


IM - O Prof. Trinta, na altura Presidente de Direção do F. C. Fontelas, época 2019-2020, ex-colega do Curso do 1.° Nível de Treinadores de Futebol, sabendo que estava disponível, convidou-me para orientar a Equipa de Juniores C.

Como se tratava de um clube do qual sou sócio vai para 16 anos ininterruptos, e como já tinha estado neste clube, tive que voltar com a palavra atrás, visto a minha intenção ser por fim à minha carreira de treinador, e dizer sim.


FCF - O Mister também passou pela estrutura técnica sénior nas épocas 2020/2021 e 2021/2022.


IM - Na época 2020/2021 tive a honra de fazer parte da equipa técnica sénior na qual o Treinador Principal era o Mister Bruno Gomes, acumulando com a função de Coordenador Técnico da Formação e de Treinador Principal da Equipa de Juniores B.

Por último, em 2021/2022 a minha passagem pela estrutura Sénior foi curta e um pouco complicada. Comecei por fazer a pré-época na sua totalidade e para ajudar o Mister Marco Maleiro devido à sua vida profissional. Naquela altura era muito difícil estar em todas as unidades de treino, Formação e Seniores, não esquecendo o transporte de atletas juvenis para Oliveira, Mesão Frio e Baião. E com algumas ideias por ele transmitidas fomos pondo o "barco a navegar", até que se chegou a uma altura em que era quase impossível o Mister Marco estar presente. Foi aí que me foi proposto assumir de vez a equipa Sénior e como as unidades de treinos coincidiam com o escalão Juvenil/Júnior fazia mais um esforço e fiquei à frente das duas equipas. Evidente que uma equipa não se faz em dois ou três meses, principalmente quando se trata de uma equipa renovada quase na sua totalidade e os resultados não estavam a aparecer. Foi aí que tomei uma decisão dizendo à Direção que era hora de convidarem um treinador que trouxesse uma mais valia à equipa sénior, libertando-me deste "grande fardo".




FCF - Que dificuldades sentiu durante as três épocas?


IM - Nestas três épocas foram "mais que muitas" as dificuldades. Desde o treinar algum tempo sozinho, na 1ª época, aparecendo mais tarde, a meu convite, um excelente Treinador de Guarda-Redes, o Rui Gomes, aos transportes, foram problemas e algumas dores de cabeça, mas com a ajuda dos diretores e colaboradores - Prof. Trinta e D.ª Natália de Queiroz e marido, o “barco nunca afundou”, antes pelo contrário.


FCF- Épocas 2019/2020, 2020/2021, 2021/2022 e Covid19. Três épocas e uma pandemia que influenciaram, e de que maneira, todo um trabalho e projeto, irão ficar na memória como um período muito intenso que acabou por vivenciar. Que balanço faz ao fim da terceira época no clube?


IM - Não houve nenhum momento específico que me tivesse marcado e que possa dizer “este marcou-me e nunca vou esquecer”. Houve, isso sim, pequenas conquistas que me deixaram muito orgulhoso e prefiro apenas duas: uma foi o facto de termos formado uma equipa de Iniciados - época 2019/2020, que se apurou para a fase seguinte, o apuramento de campeão, e que, não fosse interrompido por causa da pandemia, se teria possivelmente sagrado campeão distrital, que era um feito jamais conseguido por este pequeno grande clube com 97 anos de idade. Recordo que no último jogo antes do inicio da pandemia fomos ganhar ao Chaves por 4 a 1. Estávamos em segundo lugar como menos 1 jogo que o Vila Real e com apenas menos 2 pontos.

A outra foi a conquista da certificação e reconhecimento, por parte da F. P. F., do F. C. Fontelas como CBFF - Centro Básico de Formação de Futebol. 




FCF - Já agora, consegue nos dizer quantos kilómetros fez na sua viatura particular a transportar atletas da Formação?


IM - Quanto aos kms feitos por mim na minha viatura foram “mais que muitos”. Pura e simplesmente perdi a conta. Quanto ao conjunto de transportes façamos as contas: irmos quatro vezes por semana a Mesão Frio e a Baião, ir e vir, ou a Canelas, Poiares e Galafura... mas quando se trata de formar miúdos quer no futebol quer na sua vida cívica não se olha a meios para atingir os fins. O transporte tem sido um grande esforço para o F. C. Fontelas.


FCF - Onde acha que o clube poderá chegar nos próximos anos?


IM - O velhinho F. C. Fontelas, 97 anos de idade, se os sócios e as entidades responsáveis do nosso Concelho quiserem poderá ser um pequeno mas grande clube. Assim haja vontade de ajudar e trabalhar, deixar de haver nas mentes das pessoas de outras terras que já não é o clube do “olha a tábua” e que ultimamente não tem envergonhado a Freguesia e o Concelho. E tenho a certeza que irá ser umas das equipas a ficar do meio da tabela para cima.










FCF - Aos 60 anos terá seguramente ainda algum tempo de percurso pela frente. Que ambições e desafios se vê a querer abraçar no seu percurso de Treinador?


IM - Penso que, como disse, a minha carreira de treinador fica por aqui. Foram 24 anos a formar centenas de jovens do nosso Concelho e não só. Mas nunca digas “desta água não beberei”. Se houver um projeto que seja aliciante...










FCF - Sendo atualmente um dos sócios efetivos mais antigos do clube o que lhe apraz dizer sobre isso?


IM – Penso que haverá sócios mais antigos que eu no clube. Anos seguidos sem deixar de pagar as cotas penso que há poucos. Só para conhecimento sou sócio desde 2006 a esta parte. O que tenho a dizer é que haja um bocado de trabalho por parte das direções no sentido de bater de porta em porta da Freguesia, extensivo a todo o Concelho e não só, para se fazerem sócios, por uma quota anual, semestral, trimestral ou mensal, isto sem me querer meter no trabalho das direções - apenas uma sugestão minha, e quantos mais sócios houver, mais gente aparecerá no estádio.

Só para terminar deixem-me deixar um agradecimento especial aos sócios e atletas que tive a honra de treinar, e às três direções com quem trabalhei, e não levem a mal, muito especial ao Prof. Trinta, e por último, porque são sempre os primeiros, à Dª Natália, ao Chefe Queiroz, ao sr. Mário e ao Hugo Pinto, meu adjunto nas duas últimas épocas.





Obrigado Mister Ismael pelas suas palavras. Desejamos-lhe as maiores felicidades e sucessos para a próxima época assim como para a sua vida pessoal, familiar e profissional.

Bem-haja!

Fontelas, 2.julho.2022

FCF | DEPARTAMENTO DE IMAGEM E COMUNICAÇÃO